Em uma pesquisa recente publicada pelo The New York Times (site em inglês) foi descoberto que nos EUA, crianças de 9 e 10 anos não conseguem reconhecer publicidade dentro de jogos como publicidade real. Elas assumem que é apenas parte do jogo.
No estudo realizado pelos professores Susannah Stern e Soontae An, 112 crianças jogaram uma versão de "Be a Popstar", metade dessas crianças a versão sem um aviso sobre os "advergames" (anúncios no jogo) e a outra metade com os avisos. Foi constatado que apenas 10% de cada grupo era capaz de identificar a marca que produziu o jogo. Sendo que a maior parte das crianças de ambos grupos acreditaram que o jogo poderia transfoma-las em astros e estrelas.
Esse estudo reflete no futuro da aplicação da publicidade em realidades virtuais, uma vez que a chamada geração @ (nascidos na década de 90) não reage como seus antecessores à anúncios virtuais. Encontramos duas vertentes diferentes, a primeira é a redução em publicidade dentro de jogos e a segunda é o desenvolvimento cognitivo desses anúncios, visando o reforço na marca na busca pelo top of mind.
Atualmente os maiores investimentos são feitos em jogos para jovens e adultos que ainda identificam os advergames em jogos para video game e pc game. No entanto devemos levar em consideração a futura geração que logo se tornará detentora do poder aquisitivo e decisora no momento de compra.
A seja qual for a estratégia definida para o período de transição é importante focar em anúncios claros, apresentando a logomarca de maneira fácil de identificar, para que não passe desapercebida durante o jogo.
