domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Tendência de Consumo Retrô

O que começou como apenas uma tendência na moda feminina e acessórios tomou proporções mundiais. O Retrô apresenta opções desde esmaltes e adereços para unhas até televisores, passando pela cozinha, quarto e banheiro, sem contar os hot rods, que são os carros antigos remontados.

Quem acompanha o consumo feminino já conhece as várias opções dentro da tendência Retrô, mas pra quem não conhece, busque os blogs como o Vintage Shop Bonequinha de Luxo ou google Vintage.

A novidade vem das grandes fabricantes que estão abraçando esse movimento. A Brastemp lança linha branca inspirada na década de 50', confira o post do Papel Pop, em paralelo a LG lança um televisor simples mas com apelo em estilo, acesse o blog Pra Multidão e ainda a Nestlé reedita algumas de suas embalagens com grafismo das latas mais famosas desde 1932, veja no site da Exame.

Tudo isso sem contar as remontagens dos carros antigos, conhecidos como Hot Rods, que atualmente são notícias em programas de televisão voltados ao público masculino e em sites especializados como o Hot Rod Brasil. Mas mesmo os carros mais modernos ainda apostam em acabamentos de madeira e aplicação de couro no interior dos veículos.

Acredito que podemos resumir tudo isso em um aspecto bem simples, todos usamos tecnologia, mas nem todos queremos um visual Apple em nossas vidas. Não sou contra a Apple, muito pelo contrário, desejo o iMac, iBook, iPad, iPod e iPhone, mas falando como analista de marketing, devo buscar novos caminhos e valores que possam ser agregados em produtos. Digamos que alguém comece a produzir uma capa iPad com grafismo de jornal impresso ou de uma maleta de couro da década de 50'. Pode-se reciclar os tubos de televisores convencionais e lançar televisores semelhantes ao da LG ou um GPS com aspecto de bússola.

Se você tem uma indústria, fábrica ou confecção, fique atento para esse movimento que ganha força e agrega valor, pois compare um produto vintage ou Retrô com um concorrente que você perceberá que o valor agregado é suficiente para aumentar o custo financeiro percebido, sem afetar as vendas.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Geração Y: Generation Why

Aqueles que nasceram entre 1980 e 1999 são considerados como a Geração Y. Nós temos uma forma não linear de pensar e agir, o que é originado pelo excesso de informação e uso simultâneo de mídias. É normal assistir tv, ouvir música e navegar na internet, as gerações anteriores (Baby Bommers e Gen. X) podem não entender completamente, mas nós temos uma ansiedade crônica que estimula a interação com o mundo.

Participamos de diversos núcleos, que antes eram as chamadas tribos, onde os antigos nerds são guitarristas com show na internet, uma advogada tem blog de moda e um executivo de terno e gravata assiste animes e joga Roling Play Game. Mídia não interativa é tão atraente quanto um cartaz colocado na frente do sofá da sala. Open Souce e Crowdsource não é exclusivo de programadores de Linux, pois até puclicitários os utilizam em comunidades.

Pesquisas da DBM apontam que 45% dos executivos pretendem ficar no máximo três anos no emprego atual, 37% muda de emprego por falta de desafio e apenas 7% o fazem por remuneração. A Geração Y terá em média 11 empregos até alcançarem os 35 anos, essa ansiedade por mudança e busca de desafios aumenta muito a rotatividade de funcionários de todos os níveis dentro de uma empresa. Cláudio Garcia, presidente da DBM diz: "Se as pessoas querem ficar apenas três anos na companhia, é preciso contratá-las para projetos que comecem e terminem dentro desse prazo".

Buscamos reconhecimento e crescimento, não se assuste se você elogia o trabalho de um funcionário de 25 anos de idade e depois de seis meses de empresa ele pedir uma promoção. A busca vem da vontade de fazer diferente, compartilhar, se divertir e interagir. Divisórias nas mesas de trabalho atrapalham a comunicação e computadores de mesa atrabalham o deslocamento. Nós temos uma visão do que queremos e caso a empresa não contribua com o alcance dessa meta, saímos e trocamos de empresa.

Tenho 27 anos, passei por nove empresas desde os 17 anos e ainda tive meu próprio escritório por mais de 1 ano. Meu conselho para quem contrata é que dê ao seu funcionário libertade junto com as responsábilidades, o "chão de fábrica" é a base, então os gerentes devem ter acesso a internet e os diretores não batem ponto. Assim cada passo vem carregado de reconhecimento e confiança, mas também de responsabilidades.