segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Introdução à Identidade Visual


Para abordar de forma relevante a significância da identidade visual dentro da empresa é preciso compreender toda abrangência do tema. Começando pelo primeiro contato até o produto ou serviço resultado da interação entre empresa e cliente, deve existir um padrão de imagem, cores e conceitos, estes devem ser exibidos em cartões de visita, uniformes, papel timbrado, tipografia, embalagens, pastas, e decoração do ambiente, quando se alcança a semelhança de forma sintetizada entre todos os possíveis meios da interação, então o cliente encontra a identidade da empresa exprimida de forma visual e como resultado adquire uma impressão dessa “personalidade” que será memorizada e utilizada como referência futura.

Importante perceber que o poder de influência da identidade visual é tão forte quanto qualquer propaganda pelas mídias, pois influência na percepção visual do cliente. “A percepção deriva de processos de exposição, atenção e interpretação seletivos” (Christiane Gade, 1998), lembre-se que quando é feito um anúncio no rádio ou na televisão, o cliente pode o não estar atento, mas quando ele lê um cartão ou fala com a recepcionista ele tem a atenção voltada ao que esta vendo no momento. Portanto encontramos a necessidade de padronização e ainda de diferenciação, quando levamos em conta a existência de outras empresas com diversos posicionamentos do mercado. Para que se possa direcionar o cliente para a empresa e aumentar sua participação no mercado é preciso sempre pensar em sua identidade visual, pois “o nosso consumo e a nossa preferência por produtos e marcas se guiam pela percepção que temos ou que tivemos deles” (Christiane Gade, 1998).

Para se criar uma preferência por seu produto ou serviço deve se levar em consideração a cor a ser utilizada, por que “a cor é essencialmente indicada para atingir a psique do usuário” (Bernd Löbach, 2001, p.163) e as formas, devido ao fato que “as linhas se referem a alguma coisa, elas vêm carregadas de emoção” (Fayga Ostrower, 1983), a serem apresentadas para o cliente, considerando ainda “as forças iniciais mais simples, que regem o processo da percepção são as forças da segregação e unificação” (João Gomes Filho, 2000), para que dessa forma conseguir um resultado mais conciso e duradouro da “personalidade” empresarial apresentada.

São muito poucas e imprecisas as referências relativas à origem da identidade visual para as empresas, isso se deve ao fato de que todos nós trabalhamos de certa forma para que a nossa identidade pessoal seja amigável e é natural que ao criarmos pessoas jurídicas, elas também possuam uma identidade, que quando não planejada pode se tornar indesejada ou prejudicial à imagem pública da empresa.

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