domingo, 9 de janeiro de 2011

2011 - Marketing Digital

O ano passado foi marcado pela popularização dos dispositivos de acesso a internet móvel, como os tablets, smartphones e netbooks. Uma pesquisa da ComScore aponta que mais de 75 milhões de usuários de internet fazem compras pela rede, que esta muito mais segura do que era 3 anos atrás, essas compras geraram um faturamento de quase R$ 15 bilhões durante o ano de 2010. Cinco mil foi o número de pequenas e médias empresas que começaram a praticar o e-commerce nos últimos 12 meses, aumentando ainda mais as alternativas para compras na internet.

Apesar de ser uma área com muitos profissionais, a publicidade virtual sofre com falta de qualificação. São raras as agências que possuem algum tipo de controle ou análise de retorno sobre os investimentos feitos em mail-marketing, banners em blogs ou divulgação em redes sociais. A maioria dessas agências trabalha com programas que enviam anúncios, mas não registram o custo benefício em relação à outras mídias. Poucas são as agências que se propõem a ir além e oferecer formas alternativas de mídia, como jogos ou aplicativos para o Facebook, dentre outras possibilidades.

Atenção para as empresas que ainda contratam publicitários para cuidarem de suas contas no Facebook, Twitter, Orkut, MySpace e outros. Ao fazer isso a empresa assina uma espécie de procuração virtual que permite a agência responder por ela e é claro que ninguém da pode conhecer tão bem a empresa quanto um executivo ou gerente da mesma. Observe que as empresas que mais se destacaram nas redes sociais encarregaram um de seus profissionais internos de responder em nome da empresa. Pode parecer simples, mas as marcas Coca-Cola, Starbucks, Dell, Dunkin' Donuts, JetBlue e The History Channel se destacaram em 2010 em ações executadas dentro do contexto de mídia social, confira na Reportagem da Exame.com.

No ano passado a parte da receita de marketing destinada à publicidade digital ficou na média de 10%, em 2011 deve aumentar muito, pois 33% das mulheres da Classe C preferem internet à televisão, de acordo com o levantamento da Razorfish/Terra. Portanto não é mais uma questão de se vale a pena entrar na internet, mas como entrar na internet.

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